sexta-feira, 26 de março de 2010

Unidos pela Eternidade

Suas mãos pelo meu corpo passeiam
Sou por você solapada
Os móveis se incendeiam
De arcaico, nós nada temos...

Pelos seus longos cabelos escondida
dos males da escuridão
A hora enfim chegou
Descongele, por favor, meu coração.

Fingir não posso eu
Que no príncipe de cavalo branco acredito
Você me anti-sepsiou
e dos micróbios das fábulas me livrou.

Mas você amava me odiar
Até ser eu a máscara que você usa
Acabou por concordar
ao sentimento contido não mais culpar.

Pelo calor dos teus braços enaltecida
Por seu amor encalacrada
Sim, agora estou decidida:
serei eternamente sua!

Quis eu o destino contrariar,
A mim fazer sofrer
A você matar
De mim mesma me esconder.

Do que fiz não me arrependo
Do teu peito a faca tirei
Lembra-se? Unidos pela eternidade;
No meu enfinquei...

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