sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Frida e suas cores misturadas com a minha dor formam um misto de mar e lua. O azul do mar me engole em Santa Catarina. Em São Paulo, o cinza do céu reflete uma lágrima enquanto o cinza da fumaça, disputa lugar com o sol, que cansado, se põe. Disputo meu lugar entre a vida e a morte, onde a lacuna se chama solidão. Costuro no meu peito o infinito do mar, o da saudade de um riso já enferrujado pelo tempo.

Agora é tempo de folhas secas cobrirem o chão...