Frida e suas cores misturadas com a minha dor formam um misto de mar e lua. O azul do mar me engole em Santa Catarina. Em São Paulo, o cinza do céu reflete uma lágrima enquanto o cinza da fumaça, disputa lugar com o sol, que cansado, se põe. Disputo meu lugar entre a vida e a morte, onde a lacuna se chama solidão. Costuro no meu peito o infinito do mar, o da saudade de um riso já enferrujado pelo tempo.
Agora é tempo de folhas secas cobrirem o chão...
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